O PRIMEIRO NOME DE UMA MULHER


Já desenhei um corpo no lugar vazio do amor
Prisioneiro da inocência absurda do querer
Já sonhei com barcos sem mar
Já falei pelos olhos do ultimo sobrevivente
Já percorri o dia do encontro dos desencantados
Para te amar...
Caminheiro, caminhante sobre a espuma
Olhando por uma janela violentamente transparente
Abrindo uma passagem secreta
Para o universo das palavras simples
Sopram os ventos
Para içarmos velas
No céu uma lua feiticeira
Sabes?!
És um Ser de amor e luz
Até os teus olhos são feitos de luz
“ As estrelas fizeram os teus olhos para se verem a si próprias”
Escrevo na branca imensidão de uma folha branca o que Deus quiser
Na simplicidade do sorriso de uma flor
O teu nome

O primeiro nome de uma mulher...

Comentários

  1. Acordam memórias ao ler o poema. Já o li, em outras eras, em outras paragens, em outros odores e cores. Mantém a inalterada beleza de quem sabe dedilhar a musicalidade das palavras.
    Continua a escrever na "branca imensidão de uma folha branca, o que Deus quiser". é essa a essência da tua alma. Perfeito.
    Luar

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