Promessas? Não. Normalmente ficam por cumprir... deixam marcas amargas. Vale mais actos, ainda que pequeninos, ainda que discretos, ainda que tímidos. Mas, ao menos, visíveis e efectivos. Que esta "maré cheia" seja de bons momentos, alegria e paz, assim o; "afoguei-me na maré cheia", será um momento de felicidade e realização.
QUE MUNDO FANTÁSTICO Naufraguei na incompreensão Comi o pão que o diabo amassou E perdi-me numa ilha que não sabe quem sou Pintei um quadro com duas rosas E varri da alma os vestígios dos últimos sonhos Longos, na alma, os invernos da pobreza Continuo um rapazinho Com a cor do medo no olhar Tenho a alma vergada sobe um céu menor Com estrelas afugentadas E uma lua traiçoeira, ou zombeteira? Sei lá!? Só sei que vivo neste mundo Que sou demasiado profundo Que amo de quando em vez E sou o rei da estupidez Ou um arlequim triste, sem eira nem beira Mas sei! Que esta árvore vai medrar Que a minha cidade inventada Vai continuar a lá estar Que sou boa gente, e sou bondoso Sento-me numa pedra molhada e fria Com chapéu e bengala de papel Com ar triste, patético Pensando não querer pensar Que Mundo Fantástico (não acham?)
Promessas?
ResponderEliminarNão. Normalmente ficam por cumprir... deixam marcas amargas.
Vale mais actos, ainda que pequeninos, ainda que discretos, ainda que tímidos. Mas, ao menos, visíveis e efectivos.
Que esta "maré cheia" seja de bons momentos, alegria e paz, assim o; "afoguei-me na maré cheia", será um momento de felicidade e realização.