A CAMINHO DO AMOR OUVINDO O MAR
Escrevo para que me oiças
Palavras que ardem no tempo
Neste tempo que ressoa o teu nome
Que um azul do mar enreda
Em mantos ardentes de por do sol
Escrevo para que me oiças como piano
“Como andorinha do mar a chegar do voar”
No êxodo dos
instantes sinto-te
E escrevo em olvidadas folhas
Na candura da cor do teu sorriso
Porque fazes parte de mim como uma profecia
Serás pois o mel dos frutos
E a lonjura onde o coração se consome de ausência
Por isso procuro-te entre o rumor das estações
Para com o coração te olhar
Buscando-te num poema de abraçar
Até construir no tempo uma varanda para te olhar
Entre o orvalho e fragores púrpura
Voarei a caminho do amor ouvindo o mar...
Compõe uma poção de magia para que o poema abrace o mar e engula as distancias. Não gastes as palavras em folhas olvidadas, lembra cada uma delas, só assim fará sentido cada poema. Cada pauta, cada som, cada sinfonia.
ResponderEliminarQue a varanda se debruce no tempo para que contemples o rosto amado, até que voes a caminho do amor, sempre ouvindo o teu mar.
Sublime, como um mestre, e só ele, sabe compor.