UMA GAIVOTA QUE ENSINOU UM POETA A VOAR
Este poeta desalinhado do amor
Ouvindo o mar nos seus próprios cabelos
Adejando sobe a solidão
Terá o poeta coração!?
Este homem olhando o mundo com emoção
Ouvindo a voz longínqua do vento
Lavrar o corpo de amor ferido
Tocando o basalto
Sentindo os passos das aves do mar
“Quando perdemos as asas da emoção, morre o amar”
Mas, tu!
És o crepitar melódico das ausências
A imaculada cor do sorriso dos anjos
Correndo pela terra num papagaio de papel
Voando no céu das utopias
Mas, tu...
És pássaro numa revoada de nuvens
Diluvial canção da terra
Estrela do mar profundo
Promessa em flor
Das Rosas de Junho
Ou uma gaivota que ensinou um poeta a voar...
Acho que todos, em algum momento da vida senão em muitos, nos desalinhamos no amor... Partilhamos por condição muitas dores, mas, nem todos conseguem olhar o mundo com emoção, nem sabem ouvir, ver... ou temos o dom de expressar como um poeta e artista fazem... por isso Deus nos concedeu companheiros, amigos, poetas, artistas, pessoas que ao cruzar nossos caminhos se tornam instrumentos... de aprendizado, de esperança, de Amor, de sonhos... A vida sem sonhos não iria a lugar algum, assim como nós sozinhos, e sem o amor não acreditariamos que podemos voar, que não estamos sós e que há algo maior, que mesmo sem compreensão podemos sentir, como o toque de uma mão estendida a dizer... Vem comigo que irei com você!
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