ESCREVO PARA QUE OIÇAS O AMOR




Ressoa no tempo o teu nome
Nas diurnas canções da terra
Quando o meu olhar te lembra
Quando o teu nome rumoreja na minha alma
Vivo e nasço nesse instante
Quando te lembrares de mim
Ouve o meu silêncio
Deixa crescer em ti o rumor de uma camélia
Colhe os frutos da lonjura
E povoa de pássaros a ausência
Se tiveres de ir
Vai descalça na luz da alma que sou
Se tiveres de ficar desenha
Numa singela e alva tela o amar
Tu és ilha no recorte da vida
És gaivota no esplendor das enseadas
Se um dia tiveres de partir
Deixa-me  o teu sorrir
Apenas porque simplesmente:
Escrevo para que oiças o amor...


Comentários

  1. No teu silêncio, Poeta, ecoam as ondas da eternidade e esvoaçam os pássaros da ausência trazendo os frutos da lonjura. No teu silêncio caminha uma alma descalça na luz que coroa a ilha.
    Se um dia tiveres que partir deixa nas estrelas o pó da ternura, na terra os suspiros dos sonhos, para que, quem de direito; saiba ler o escreves para que oiça o amor...

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