SE PUDESSEMOS VOLTAR A SER ESTRANHOS




Há um momento na vida
Em que nascemos no coração de alguém
Na palavra de relance
Que acorda a magia
E ficamos
No lugar onde dançam as sombras da rosa
Na ardência de um paraíso perdido no peito
Cantando um tempo imperceptível
Onde moram amor e contradições
No corpo de mulher e menina
Existem dois corações
Enquanto um se expressa
O outro sorri e bate depressa
Gravitando no segredo e nas vertentes
De uma paixão
Um poeta tem coração, num lugar qualquer
E sobre um mar de gaivotas e fascinação
Navego em mares tamanhos e digo
Pergunto-te:
“ E se pudéssemos voltar a ser a estranhos?”


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