O PEREGRINO DA ALVORADA




Como aprendi amar?!
Não sei!
Talvez num vazio indescritível
Ninguém sabe e todos esquecemos
Pensei ter sido na melodia da tua voz
Sabes?!
Dentro de mim passeia um espectro de luz
Tal como uma criança
Transformo muros em palácios
Para te amar
Crio caminhos brilhantes da alegria
Para de cativar
Tu viste-me chegar desorientado
Triste como ave quando chove
E ainda é verão
Corre Agosto, já não oiço as aves do mar
Descubro-te na brisa da memória
Escrevo a tua história
No nascimento do sol
Numa música em Si bemol
E mesmo que da vida não espere nada
Serei sempre em ti
Um Peregrino da Alvorada...



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