RECOMEÇO

 


Parto deste cais rumo ao céu dos poetas

quero ver o sorriso dos anjos

Segurar na ponta dos dedos ums estrela

Deixar morrer esta comédia de desenganos

Bom dia ilha, bom dia luz do dia

Abro novamente  o espaço do coração

Aqui volto e semeio a emoção

Poeta Profeta, tu tens coração

Às vezes para  o mundo e quase me esqueço

Que a vida é sempre um... RECOMEÇO...


Comentários

  1. luar perdido20 de setembro de 2020 às 07:39

    Pois tens coração, sim, Poeta.
    Nem sempre bate ao ritmo certo, mas que existe e bate ... é verdade .

    Que seja um auspicioso recomeço.

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Mensagens populares deste blogue

TOCANDO O TEU INSTANTE

Imagem
Corres pelo mar Com a luz do sol e do luar Arregaças o vestido E deixas cair do regaço sementes do olhar Na ilha ecoa o teu nome Na tua voz de orvalho nasce música Cresce em ti o amor e uma rosa Como uma gaivota sobes aos sonhos E danças como uma estrela breve No céu de todas as saudades Por isso: Quando a tua alma me lembrar Vai ouvir o rumor do mar Procura nas estações um pássaro azul Reza ao fim do dia com os inaudíveis segredos da terra Porque na ilha os frutos não tombam sem cor As lagoas são espelho onde miras o amor E a primeira palavra da manha é sempre uma flor E enquanto as vagas tocam as pedras em forma constante Quero-te em mim Tocando o teu instante...
Ler mais

PROMESSAS

Imagem
 SEGUI AS PEGADAS NA AREIA DAS GAIVOTAS VESTI-ME DE MARESIA DE MANHÃ ACORDAVA SORRINDO À NOITE MORRIA SENTEI-ME À TUA ESPERA AFOGUEI-ME NA MARÉ CHEIA VIVIA VIDA COM FOGO E PÉ DE MEIA
Ler mais
Imagem
QUE MUNDO FANTÁSTICO Naufraguei na incompreensão Comi o pão que o diabo amassou E perdi-me numa ilha que não sabe quem sou Pintei um quadro com duas rosas E varri da alma os vestígios dos últimos sonhos Longos, na alma, os invernos da pobreza Continuo um rapazinho Com a cor do medo no olhar Tenho a alma vergada sobe um céu menor Com estrelas afugentadas E uma lua traiçoeira, ou zombeteira? Sei lá!? Só sei que vivo neste mundo Que sou demasiado profundo Que amo de quando em vez E sou o rei da estupidez Ou um arlequim triste, sem eira nem beira Mas sei! Que esta árvore vai medrar Que a minha cidade inventada Vai continuar a lá estar Que sou boa gente, e sou bondoso Sento-me numa pedra molhada e fria Com chapéu e bengala de papel Com ar triste, patético Pensando não querer pensar Que Mundo Fantástico (não acham?)
Ler mais